Botina para eletricista: conheça as especificações do equipamento para a atividade

botina para eletricista
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O trabalho desempenhado pelo eletricista exige muito cuidado no que diz respeito à segurança e proteção do profissional, uma vez que envolve riscos como trabalho em altura e contato com alta tensão elétrica. Por conta disso, o uso de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) é essencial no dia a dia deste profissional, garantindo a proteção e bem-estar do trabalhador.

Dentre os principais EPIs para eletricista, é possível destacar os calçados de segurança como um dos itens indispensáveis. Isso porque a botina para eletricista garante a proteção dos membros inferiores, evitando ferimentos na região dos pés e garantindo isolamento contra choques elétricos.

Botina para eletricista: o que é e principais características

Os calçados de segurança são importantes para as mais variadas profissões, seja por uma questão de ergonomia ou de segurança. No caso do eletricista, ela é essencial para evitar ferimentos na região dos pés, conferir resistência contra choques elétricos e evitar escorregões durante trabalhos realizados em altura.

Este EPI trata-se de um calçado meia bota (até a altura do tornozelo), que tem como principal característica a resistência a objetos perfurocortantes, temperaturas elevadas, presença de produtos químicos e agentes abrasivos. Além disso, ele é feito de material capaz de isolar o pé do usuário contra choques elétricos e possui solado antiderrapante — de modo a evitar a quedas em piso molhado ou escorregões em cima de escadas.

Especificações técnicas da botina para eletricista

Para que a botina de eletricista realmente assegure a proteção necessária, é preciso que todas as especificações técnicas sejam seguidas à risca pelo fabricante e as melhores práticas de uso e conservação sejam aplicadas pela empresa e pelos trabalhadores.

As regras que se aplicam à botina para eletricista estão presentes na Norma Regulamentadora de número 6, que trata sobre o uso de Equipamentos de Proteção Individual, e em diversas outras normas que falam especificamente de calçados de segurança e resistência elétrica. Resumindo os textos presentes nessas normas, a botina para eletricista deve:

  • Ser confeccionada em couro preto e ter coloração também preta em seu interior. O acabamento não deve ter falhas ou cantos vivos, além de apresentar costura da língua que impeça a passagem de água para o interior da bota, mesmo em situações de chuva forte;
  • Possuir o Certificado de Aprovação (CA), com data, lote e identificação do fabricante estampados em alto relevo na língua;
  • Ter palmilha em tecido de fibra curta e absorvente, com mínimo de 2 milímetros de espessura com tratamento antifúngico e antibacteriano;
  • Contar com biqueira plástica com resistência mecânica, sem ressalto interno. Este é um ponto extremamente importante, pois muitas botinas possuem bico de ferro, que é condutor de energia e proibido no trabalho do eletricista;
  • Ter solado isolante e antiderrapante em poliuretano com bidensidade 100%, com altura de 15 mm, ângulo mínimo de 95° e ângulo máximo de 115° (ângulo formado entre o salto da bota e a parte mais baixa da sola).